Escrever? Escrever o quê? Eu não sei fazer…

Muitas pessoas me dizem que não sabem ou não conseguem escrever. E sempre me vem à mente que vivemos escrevendo. 

A rotina nos imprime lista de tarefas, compras, receitas deliciosas, mensagens de celular, e-mails de trabalho e uma série de outros caminhos que nos levam ao mundo da escrita.

Há uma tradução natural de pensamentos em palavras, mesmo que não assumamos que há um (a) escritor (a) nato(a) dentro de nós. 

A escrita tem disso… Sempre nos envolve, e, quando menos esperamos, estamos ali à sua disposição.

Para mim, a escrita é uma consequência de se respirar. Então, aqui, lhes proponho pensar de uma maneira mais receptiva ao ato de escrever. 

Antes de anunciar que há um bloqueio ao ato, cobrando uma escrita melhor do que já se faz, que tal escutar o que Fernando Pessoa nos diz?

O que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que isso seja?

Somos escritores do nosso dia a dia. Pratique. Permita-se.

Estejamos abertos e persistentes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *